Um signo, pelo seu próprio conceito, é uma parte de um Todo. Como sinônimo temos: sinal, mensagem, marca, símbolo. Uma cifra musical é um signo. Quando lida isoladamente é um nota, mas quando lida em conjunto com outras se revela uma melodia. O mesmo ocorre com os signos zodiacais. Cada signo é uma nota e seu conjunto – o Zodíaco – uma bela melodia, uma sinfonia chamada Vida.
Todos nós temos os 12 signos, porém em expressões diversas em seu conjunto. Talvez o signo de Escorpião seja o mais “temido” do Zodíaco pelas pessoas em geral. Ele é a nota dissonante que tenciona, quebra a linha melódica e clama por uma solução que restaure a harmonia.
Escorpião é um signo do elemento água. Ele vem trazendo mensagens das “feras” que habitam o inconsciente, sentimentos dissonantes que revelam desarmonias gerando desconforto. Quando estamos lidando com sentimentos desconfortáveis como a raiva, o ciúme, a inveja, a mágoa, o rancor, a desconfiança, estamos em contato com as “nossas feras”, estamos em contato com o Escorpião que há em nós.
Diz a lenda que quando o Escorpião se vê encurralado por um círculo de fogo, crava seu ferrão em sua própria cabeça. O mesmo acontece quando nos deixamos levar por estes sentimentos, pois criamos situações inflamadas onde o veneno da desarmonia turva o pensamento resultando em profundos ferimentos emocionais.
Porém, dentro do simbolismo de Escorpião está também o poder da transformação, da regeneração, da cura. Temos em nós também este poder psíquico para domar nossas “feras”, para dar-lhes nome reconhecendo-as ao se apresentarem. E quando as cumprimentamos respeitosamente, e não temerariamente, elas retribuem nos dando o domínio do Autoconhecimento.
