A Astrologia (muitas vezes chamada de pseudociência) é tão presente e viva como um raio de Sol, mesmo que passe por uma pequena fresta na janela irá iluminar gradualmente o ambiente antes escuro. O mesmo ocorre com a Astrologia, com sua riquíssima linguagem simbólica consegue iluminar a compreensão deste movimento constante que é a Vida e se faz presente de várias maneiras. Como nesta música de Lô Borges, aonde podemos reconhecer a simbologia do signo de Áries.
O Trem Azul (Lô Borges)
“Coisas que a gente se esquece de dizer”
Áries anuncia a chegada de um novo ciclo de 12 estágios representado pelo Zodíaco, sendo ele o primeiro deles. Todo início traz em si a síntese do ciclo anterior, por isso, Áries possui alguns traços piscianos: é um pouco desligado do ambiente em torno, pois o que está pulsando no seu íntimo é mais vivo do que o mundo a sua volta. (coisas que a gente se esquece de dizer) Age e se esquece de dizer sua real intenção, sua decisão, de comunicar a nova direção. Se esquece de finalizar o que iniciou, de dizer obrigado, por favor, sinto muito. Se esquece de olhar para outro e de esclarecer o que foi mal compreendido. Para Áries, num instante, o presente vira passado e por isso mesmo não é mais importante. Ele está ligado no que está por vir.
“Frases que o vento vem as vezes me lembrar”
Seu coração recém desperto do silêncio pisciano anseia para se aventurar neste novo amanhecer do ciclo da vida. Por esta conexão íntima com sua alma intui qual direção deve seguir para encontrar seu próprio caminho no mundo. Embora tenha uma vaga noção de quem realmente é, possui a coragem de se lançar no desconhecido para se descobrir. Ele está pronto para a ação e uma leve brisa (frases que o vento vem as vezes me lembrar) pode despertar sua natureza impulsiva.
“Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar”
A todo instante novos impulsos o movimentam para conquistar o que quer (coisas que ficaram muito tempo por dizer). Áries pega as idéias do ar, sua mente é uma fonte de novas idéias que surgem espontaneamente do seu íntimo. Dentre os 12 signos ele é o pioneiro e, por isso mesmo, o mais criativo. Suas inspirações (Na canção do vento não se cansam de voar) provem do silêncio grávido de movimentos do signo de Peixes, seu antecessor.
“Você pega o trem azul, o Sol na cabeça”
Áries é um signo luminoso, é o primeiro do elemento fogo. Simboliza a força da Vida sempre triunfante, em constante renovação. Tem a força das locomotivas que puxam os vagões para avançar nos trilhos. Possui uma natural liderança pelo fato de saber claramente o que quer decidindo prontamente a nova direção (Você pega o trem azul) para promover a continuidade do movimento.
Seu querer brota no coração e por isto é espontâneo, pleno de esperança, entusiasmo, ousadia, alegria e coragem. Quando sentimos o querer com estas qualidades estamos em contato com esta energia ariana que todos trazemos em nós, em graduações diversas. Naturalmente surge a disposição para agir, para se mover nesta direção e a conquista está praticamente assegurada. A clareza e a energia que temos ao nosso dispor nestes momentos é como um “Sol na cabeça” irradiando sua força poderosa de Vida, fortalecendo o coração e gerando atitude.
“O Sol pega o trem azul, você na cabeça”
Em Áries inicia, astrologicamente, um novo ano. O Sol irá percorrer todos os 12 signos do Zodíaco renovando a vida em seu constante movimento (O Sol pega o trem azul). Nestes dias em que o Sol está em Áries, pela própria força deste signo, podemos dar um impulso a algo novo que queremos conquistar. Para isto precisamos manter em nossa mente o que queremos de uma forma viva, clara, (Você na cabeça) e vivenciar em nosso coração a alegria espontânea da criança comemorando com entusiasmo as conquistas diárias, mesmo que pequenas!
(por Cristine Essinger)
Perfeito! Obrigada! Como ariana me identifiquei, sempre gostei muito dessa música de uma forma que não sabia explicar.
As correspondências simbólicas estão além das palavras, ecoam no fundo da alma e a gente sente seu valor especial. Grata pelo comentário, Priscila.