Quem gosta de contemplar as estrelas pode ver no céu de junho dois especiais espetáculos! Desde o dia 26 podemos ver, ao entardecer, a crescente aproximação do planeta Vênus com o planeta Júpiter até formar uma conjunção exata no dia 30 de junho . Nesta data estarão – aos nossos olhos – sobrepostos.
Simbolicamente, temos a junção de três símbolos de poder: a Deusa da Beleza (Vênus) dá as mãos ao Deus dos Deuses (Júpiter) sob a dimensão do majestoso signo de Leão, cuja dimensão é a expressão dos talentos pessoas, ou seja, “brilhar e deixar brilhar”.
Nesta noite, quem observar a Lua verá próximo a ela Saturno, o Senhor do Tempo. Ambos no intenso e transformador signo de Escorpião, cuja dimensão é a alquimia do Ser, ou seja, conhecer a sombra e trabalhar o Ego para, um dia, fazer o chumbo vir a ser ouro.
E além destes espetáculos noturnos temos ainda durante o dia, e por isso mesmo não podendo ser visto, a presença do Deus da Guerra, Marte, conjunto ao Sol no sensível signo de Câncer, cuja dimensão é matriz dos sentimentos que compõem nossa história.
Simbolicamente, temos uma forte configuração celeste capaz de florescer talentos naturais e também despertar sentimentos adormecidos.
Sintetizando esta especial confabulação celeste poderíamos ouvir o seguinte diálogo marcado pela presença de Saturno, que impõe o limite do Tempo, dizendo.
– Só colhe quem planta…
E a Humanidade, atônita:
– Mas quem nos dará as sementes?
É Júpiter quem responde:
– Eu já as dei. Estão em cada um… no âmago do Ser!
Vênus aconselha com voz doce e encantadora:
– Devem escolher as mais belas, pois estas contém virtudes!
A Lua, com sua instabilidade interpela:
– Eu as acompanharei, as renovando a cada Fase Nova para se multiplicarem.
O Sol em sua magnificência e generosidade diz:
– Dou o Agora como tempo de despertar, e sempre tempo de plantar.
E para finalizar Marte afirma, provocativo:
– Pois no dia de hoje,
Brilha quem pode… e só pode quem tem juízo!